O gerenciamento de resíduos é uma tarefa desafiadora, principalmente quando envolve a gestão de resíduos perigosos.
De acordo com a norma regulamentadora NBR 10.004 os resíduos perigosos são aqueles que como o próprio nome indica oferecem periculosidade, risco à saúde e/ou ao meio ambiente.
A NBR 10.004 nomeia esses resíduos com classe I e define diretrizes para classificação e destinação final.
Para ser classificado com I, o resíduo deve apresentar pelo menos uma das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, ou devem constar nos anexos A ou B da norma 10.004.
São resíduos que contêm agentes infecciosos. Como vírus, bactéria, protozoários, fungos, bacilos. O risco biológico ocorre por meio de micro-organismos patogênicos que em contato com outros seres vivos, podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais favorecem o contato com tais riscos. É o caso das indústrias de alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios, etc.
Dicas para o descarte correto deste resíduo:
O método legal mais utilizado para o tratamento desse tipo de resíduo é a incineração em forno autoclave licenciado para tal procedimento.
Neste grupo inclui-se diversos produtos tais como: substâncias e produtos químicos rejeitados (vencidos ou sem uso), pilhas, lâmpadas, termômetros, baterias entre outros.
Dicas para o descarte correto deste resíduo:
Esses resíduos dependendo da concentração e dos tipos de substâncias podem ser tratados em estações de tratamento de efluentes – ETEs, por incineração e outros métodos. Alguns tipos como lâmpadas e lubrificantes usados por exemplo podem ser em grande parte reciclados.
Esse grupo pode conter tanto resíduos de baixa como de alta taxa de radioatividade. Os resíduos perigosos de baixa radioatividade são aqueles que são gerados em laboratórios de pesquisa como por exemplo ferramentas, luvas, roupas de proteção e materiais médicos. E os de alta radioatividade podem ser equipamentos e aqueles produzidos em usinas nucleares mais precisamente nos reatores.
Dicas para o descarte correto deste resíduo:
O descarte dos resíduos radioativos é bastante complexo em virtude de periculosidade que eles oferecem. Não existem ainda processos de tratamento economicamente viáveis para esse tipo de resíduo, então, a maioria dos geradores enviam o que geram para locais preparados para receber e armazenar esses resíduos por tempo indeterminado, evitando possíveis acidentes. O lixo radioativo se torna um passivo ambiental e deve ser monitorado continuamente.
Os resíduos perigosos devem ser gerenciados com muito critério, já que o descarte irregular tem como consequência sérios problemas com órgãos fiscalizadores, penalidades severas para o gerador e todos os envolvidos no processo. Mas, principalmente impactos ambientais, de saúde pública e sociais que podem ser irreversíveis.
*As dicas para o descarte correto dos resíduos foram extraídas do site portaleducação.com.br
Autoria Compartilhada: Franklin Junior , Emanuela Figueiredo .
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